De acordo com paratleta da modalidade, oque falta para a modalidade tomar uma proporção maior é a união das federações que rege o esporte
A virada esportiva que aconteceu neste fim de semana na cidade de São Paulo (SP) contou com diversos esportes, entre eles o parajiu-jitsu, modalidade que não está inserida nos Jogos Paralímpicos Paris 2024.
Trata-se de uma versão adaptada desse esporte, no qual atletas com qualquer tipo de deficiência podem disputar de acordo com uma classificação funcional de patologias.
É o caso de Geovane Lima, portador de uma retinose pigmentar causadora de baixa visão, mas que, segundo ele, não é empecilho para a prática do esporte. Para Lima, eventos como este reforçam a importância dos paratletas e a necessidade de se acabar com o capacitismo.
Lima, é multi medalhista, já disputou torneios como o Gran Slam, e estará nos próximos dias na seletiva que acontecerá no Rio de Janeiro em julho de 2024. O paratleta ainda destaca que, a falta de união entre as federações da modalidade seja o empecilho para o esporte não fazer parte do programa paralímpico, a exemplo do parabadminton que passou a integrar já para os jogos paralímpicos Paris 2024.
O parajiu-jitsu não é reconhecido pelo comitê paralímpico brasileiro ( CPB ) apesar de já existir campeonatos nacionais e regionais. Conforme Lima, no Brasil há diversos competidores da modalidade, hoje oque falta para tomar uma proporção maior é a união das federações que rege o esporte, e a união das demais equidades pois segundo ele, todos são capazes de disputar e praticar o esporte, ela é bastante inclusiva. Neste evento, lima competiu na categoria com e sem kimono, conquistando a sua medalha e consagrando se campeão.
Essa amostra aconteceu na Zona Leste de São Paulo, contou com outras modalidades esportivas, porém no contexto do esporte adaptado neste sábado contou apenas com Para Jiu Jitsu.
Além do Parajiu jitsu, o evento contou também com fisiculturismo e artes marciais estes último com poucos adeptos paradesporto